Meta Lixo Zero em Brasília

Super Quadra Sustentável 113 Sul.
Conheci um projeto meta Lixo Zero em Brasília.


Imagem 1, do backdrop que informada sobre o projeto. Foto de Rosângela Araújo (2019)

O grande backdrop na entrada da quadra informa com destaque alguns resultados parciais de toneladas de resíduos coletados e destinados adequadamente. 5 toneladas por mês de orgânicos compostáveis, 2,5 toneladas por mês de recicláveis (papel, plásticos, papelão, isopor, alumínio, madeira) e 3,2 toneladas de vidro. Fiquei curiosa em saber como...

Um verdadeiro avanço rumo ao desperdício zero. O esforço é coletivo, e gostaria de destacar alguns atores importantes nessa jornada.

Fiquei em Brasilia de 12 a 19 de agosto de 2019, palestrante pela segunda vez no Brasília Cidade do Design. Neste período escolhi estreitar laços com as pessoas que já me acolheram  por lá no mesmo evento em 2018, e me recepcionaram na Super Quadra Sul 113. Excelente localização no Plano Piloto de Brasilia.


Imagem 2, do mapa da SQS 113. Foto de Rosângela Araújo (2019)

Todos os blocos da super quadra tem colaborado de forma expressiva na separação correta dos resíduos, cooperando entre moradores e colaboradores dos prédios, criando uma tarefa colaborada que precisa mesmo contar com todos para que dê certo. A imagem 3 mostra as informações dispostas dentro do bloco


Imagem 3, da comunicação interna dos condomínios, fixado nas áreas de serviço, em todos os andares e também nos elevadores. Foto de Rosângela Araújo (2019)

Assim me surpreendi com a separação de vidro no bloco que fiquei hospedada. Além da classificação de separação dual insuficiente do lixo orgânico e lixo seco, uma estrutura específica para a coleta de vidro me chamou a atenção. Eu já tinha notado o backdrop na entrada do bloco (imagem1), mas foi quando decidi averiguar os detalhes desta operação, que reconheci a proporção do projeto e a quantidade de atores sociais envolvidos para que eu, ainda que a serviço pelo local, e entendi o que estava rolando por ali.

  

Imagens 4, 5 e 6 dos coletores de resíduos no entorno do prédio que me hospedei. Fotos de Rosângela Araújo (2019)


Imagens 7 e 8, do bunker para vidro, cadeado apontava que a capacidade máxima de volume já havia sido alcançada. Ou seja, o bunker estava cheio e aguardava pelo esgotamento. Foto de Rosângela Araújo (2019)

Foi aí que me deparei com um conteúdo de educação ambiental relacionado a separação de resíduos de vidro, ilustrado em um bunker/container.



Imagem 9 do bunker de frente expondo conteúdo de educação ambiental, com orientacões sobre o que pode e o que não pode ser descartado neste container. Foto de Rosângela Araújo (2019)

As informações disponíveis no centro do container eram: Instituto #ECOZINHA, bares e restaurantes reciclando o vidro. Do lado esquerdo da imagem, o que pode: Garrafas de bebidas em geral, potes de alimentos em geral, frascos de cosméticos e medicamentos vazios, copos e taças de vidro e vidro quebrado.
Do lado direito da imagem, o que não pode: Vidros planos (janelas), espelhos, cristais, utensílios de cerâmica, porcelana, pirex e similares, lâmpadas e vidro blindex.
com o extra: Use o vidro. Ele é um material 100% e eternamente reciclável.  

Encontrei mais alguns containers (imagens 10, 11 e 12) próximos a área comercial da super quadra, uma panificadora, um restaurante e mercado de orgânicos e ainda na mesma quadra o escritório executivo da WWF. Verdadeiras inspirações reunidas para um projeto tão abrangente. Nas imagens a seguir mostro mais algumas informações de educação ambiental, que ganham forma e cor com ilustrações e de design visual.


Imagens 10, 11 e 12 mais containers para coleta seletiva. Foto de Rosângela Araújo (2019)

No site do Instituto Ecozinha encontrei esse infográfico ilustrando (imagem 13) que somente a separação de resíduos na origem e posterior descentralização da logística, poderá devolver ao setor produtivo o elo da nova economia circular de baixo carbono.

Imagem 13 do infográfico ilustrando a separação e destinação variada de resíduos. Fonte: Instituto Ecozinha (2019)

A empresa que assinava essa instalação era a GreenAmbientalEm Brasília-DF, a empresa atende a Lei 1.510/16, chamada Lei dos Grandes Geradores. Atualmente, ocupa lugar de destaque em Brasília e reconhecimento, atuando em 4 seguimentos distintos :




  • Coleta seletiva de vidroatende empresas públicas e privadas, condomínios, áreas residenciais,  estabelecimentos comerciais, bares, restaurantes, casas de eventos. Oferecem o destino final correto do seu vidro (reciclagem), e economizam dinheiro, pois fica mais barato reciclar que mandar para um aterro sanitário. 
  • Estação de tratamento de água e esgotomontam estações, além de fornecer aos clientes estudo prévio afim de verificar o tipo de estação mais adequada.
  • Coleta do Grande gerador - oferece frota equipada com balanças eletrônicas, permitindo a pesagem In-Loco dos resíduos coletados com emissão de ticket e de certificação de destinação final. 
  • Venda, manutenção e higienização de contentores de resíduos ideais para prefeituras, empresas de coleta, indústrias, hospitais e demais empresas que desejam realizar a gestão correta dos seus resíduos, ainda higienizam e dão manutenção técnica. 


Enfim, fico feliz quando encontro soluções para resolver as questões de destinação correta de resíduos, combinando a força do poder público com as empreitadas do privado. Parabéns para todas as pessoas envolvidas. 

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